Participantes com dieta vegana apresentaram níveis significativamente mais baixos de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), insulina e peso corporal
A dieta vegana era inteiramente baseada em vegetais, não incluía carne ou produtos de origem animal, como ovos ou leite. A dieta onívora incluía frango, peixe, ovos, queijo, laticínios e outros alimentos de origem animal.
Uma pesquisa realizada pela Stanford Medicine com 22 pares de gêmeos idênticos indica que uma dieta vegana pode melhorar a saúde cardiovascular em apenas oito semanas.
Os participantes com a dieta vegana apresentaram níveis significativamente mais baixos de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), insulina e peso corporal – todos indicadores associados à melhoria da saúde cardiovascular.
O estudo com gêmeos idênticos permite que os pesquisadores consigam limitar as diferenças causadas pela genética e por escolhas de estilo de vida para conseguir quantificar os benefícios para o coração de uma dieta vegana em comparação a uma dieta onívora convencional.
Estudo com gêmeos
Os 44 participantes — 22 pares de gêmeos idênticos — foram selecionados de um banco de dados da universidade por serem saudáveis, sem doenças cardiovasculares pré-existentes. Cada um dos gêmeos adotou uma dieta vegana, enquanto o outro adotou uma dieta onívora, ambas saudáveis e balanceadas.
A dieta vegana era inteiramente baseada em vegetais, sem carne ou produtos de origem animal, como ovos ou leite. Enquanto a dieta onívora incluía frango, peixe, ovos, queijo, laticínios e outros alimentos de origem animal.
Durante as primeiras quatro semanas, os participantes receberam suas refeições prontas. Nas últimas quatro semanas, eles prepararam suas próprias refeições.
O nível de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) caiu mais para os veganos em comparação aos onívoros no final do estudo.
Os participantes veganos também mostraram uma queda de cerca de 20% na insulina em jejum e perderam em média 4,2 quilos a mais que os onívoros.
“Com base nestes resultados e pensando na longevidade, a maioria de nós se beneficiaria se adotasse uma dieta mais baseada em vegetais”, disse Christopher Gardner, um dos autores do estudo.
(Fonte)